sábado, 8 de outubro de 2011

Prazer em te ver, estranho

Foi tudo um sonho. Não o vi direito, não o conhecia. Fechei os olhos novamente e quase que por um segundo ele estava lá, mas perdia-se em meio a outras imagens e a escuridão de fundo. Ele me dizia algo, mas não falava, as palavras surgiam em meus pensamentos. Afirmou que há coisas que devem ser vistas, e outras não. Pegou minha mão e perguntou se poderia vir comigo, e eu, que não sabia aonde estava indo, disse que sim. Ele acabou por se tornar o meu caminho, minha direção. Seguiriamos juntos iluminando a escuridão, ainda que sequer enxergasse a claridade.

Até abrir os olhos. Foi tudo um sonho...